Últimas novidades do AOE 2

    Olá a todos os TBEs e visitantes. Irei fazer aqui uma pequena prévia do Age of Empires 2 e tirar qualquer dúvida que ainda possa ter de que, este será, sem dúvida alguma, o melhor jogo de estratégia de todos os tempos. Não tenham preguiça de ler tudo, pois vale a pena. Vamos começar ...
    Com previsão de lançamento para o primeiro semestre de 1999, Age of Empires 2 está sendo feito pela mesma equipe de desenvolvimento do primeiro jogo, com o acréscimo de mais alguns designers e programadores.
    Mais uma vez, os jogadores irão liderar uma dentre muitas civilizações ( ingleses, bizantinos, celtas, chineses, francos, godos, japoneses, mongóis, persas, sarracenos, alemães, turcos e vikings ). As eras também mudaram : Idade das Trevas, a Era Feudal, a Era dos Castelos e a Era dos Impérios. Desta vez, as culturas das civilizações estarão mais diferenciadas, cada uma delas terá uma unidade própia. As unidades de cada cultura poderão ainda ter diferentes falas ( não é certeza ainda ).
    Algumas civilizações são de invasores ( mongóis, celtas e vikings ). Estas podem mover suas cidades e, apesar de terem poucos recursos, podem porém pilhar ( entram em seus prédios para roubar coisas e tentar levá-las embora ), podem tomar recursos e raptar pessoas do vilageros para as tornarem parte de sua população. Roubam seus tesouros quando vão aos mercados. Elas não têm uma sociedade organizada. O seu único objetivo é o combate.
    As condições de vitória agora são : conquista, acumulação de riquezas, maior escore, por proteger um rei ou rainha e construção e defesa de uma das quatro maravilhas.
    Tudo ainda começa pela cidade, com a produção de aldeões. A cidade agora será capaz também de produzir unidades militares para repelir ataques iniciais. Os aldeões agora são homens e mulheres. Ainda é preciso fazer casas e cada cidade suporta 50 pessoas, se precisar de mais poderá construir outras cidades. Ao invéz de leões e crocodilos, agora são lobos que se espalham pelo mapa. Os veados continuam, mas agora possuem cornos e são muito mais realistas, hehe. Há também revoadas de passarinhos nos céus e golfinhos nas águas. Os aldeões estão mais espertos e as outras unidades também. Para onde você mandar uma unidade elá chegará, não importa o caminho. Os aldeões, com o advento do tear, por exemplo, poderão fazer tecidos para armaduras e fabricar mercadorias. Eles também podem ser fazendeiros e , felizmente, as fazendas não terão mais que serem reconstruídas, elas duram enquanto você conseguir mantê - las ( IUHUU!!! ). Elas ocuparão áreas maiores, mas as unidades poderão atravessá - las.
    Além de madeira, comida, pedra e ouro, terá mercadorias ( que não poderão ser selecionadas e serão produzidas nas lojas ) e minérios para se preocupar. As unidades mais sofisticadas precisam de minério para o ferro e aço de seus escudos e canhões. O ouro agora agora é moeda corrente e não terá mais no solo ( terá que ganhá - lo ).
    O minimapa terá três modo de visualização : recursos, comércio e combate. No modo recursos, por exemplo, é realçado aldeões ociosos, que é outra ótima melhora.
    Agora, quando destruir um edifício, ficarão escombros cheios de matéria - prima. Caso não estejam exauridos, alguns recursos irão se regenerar. Por exemplo, se cortar as florestas pela raiz ( como em AOE1 ) elas não se regenerão, mas se deixar algumas árvores, elas continuarão a crescer, aumentando a floresta. O mesmo vale para a áreas de pesca.
    Uma nova opção de jogo será o jogo econômico, sem exércitos e batalhas. Nesse tipo de jogo o mercado é o foco principal. Há dois tipos de comércio : o de commodities ( trocar metais por ouro no seu própio mercado, além de troca por outros materiais, seguindo a lei de oferta e procura ) e o comércio entre os jogadores ( através de rotas de comércio, entre mercados ou docas, realizados por carroças e barcos ). Neta última opção pode haver algumas surpresa. Além de lobos, há foras-da-lei que podem atacar suas rotas de comércio e roubar suas mercadorias e ouro. Você ainda pode contratar mercenários para atrapalhar os oponentes econômicos. Os barcos poderão ir também para regiões além mapa, numa tentativa de comercializar com uma civilização desconhecida.
    Todas as unidades militares serão novas. As unidades básicas de combate são : infantaria, cavalaria, arqueiros e unidades de cerco. A infantaria avançada inclui homens com lanças, com espadas simples, com espadas pesadas e homens com duas espadas. A cavalaria vai de batedores até chegar à cavalaria com lanças, cavaleiros e paladinos ( cavaleiros religiosos resistentes á conversão ). Os arqueiros têm arcos normais, arcos compostos, bestas simples e bestas pesadas. As unidades de cerco incluem armas como catapultas, trabucos, canhões de mão, canhões de bombardeiro e talvez um aríete. Há, também, unidades especiais, própias de cada civilização. Para facilitar, agora exite filas de unidades e pontos de reunião. As unidades podem assumir três posturas : passiva, defensiva e agressiva. As unidades passivas só atacam se outra entrar em seu alcance; as defensivas correrão para a batalha, mas retrocederão quando o perigo passar; e as agressivas perceguirão o inimigo até perdê-lo de vista, destruí-lo ou morrer tentando.
    As unidades básicas serão mais fáceis de controlar do que em AOE 1. Além dos sítios de batalha, você poderá dar ordem às unidades para prosseguir ( irão encontrar outras unidades e permanecer junto delas, podendo escoltar aldeões de volta as cidades, ou acompanhar unidades de comércio e barcos de pesca), fazer reconhecimento ( explorarão áreas vizinhas e sinalizarão se detectarem atividade inimiga ) e patrulhar ( como em volta de uma cidade, ou em cruzamento de estradas ).
    Quanto ao combate, você será capaz de colocar suas tropas em formações como linhas, colunas, quadrados ou em cunha. Os recursos de Inteligência Artificial certamente melhorarão muito, teremos unidades mais espertas.
    As fortificações serão mais imponentes, com edificações maiores e melhor senso de perspectiva. As torres podem ser guarnecidas. Você pode fazer uso de espiões ( vestidos como aldeões ) para descobrir quantos arqueiros estão de tocaia nos castelos. Também pode contratar uma horda de mercenários para chegar por trás do inimigo e distraí-lo por um tempo. O atacante pode ter a vantagem de suas poderosas armas de cerco, mas o defensor tem a vantagem de poder guarnecer e cuidar de suas unidades. Igrejas e castelos podem abrigar um bocado de unidades, e nesses locais elas podem ser melhor atendidas do que por um padre no campo de batalha. O cerco pode ser mais fácil se você governar uma cultura sofisticada o suficiente para desenvolver canhões. Algumas civilizações poderão desenvolver barcos com canhões na proa e na popa.
    Bem, é "só" isso. Tenho certeza que gostaram.
      
Texto de tbe mvmoura